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vida acadêmica Beneficiários do Fies acusam governo de boicotar programa Em Campo Grande, universitários criticam a instabilidade no sistema do Fies, que prejudica suas matrículas 25 ABR 2015 • POR DA REDAÇÃO • 00h00

Acadêmicos de diversas instituições de ensino superior de Campo Grande acusam o Governo Federal de promover boicote ao Programa de Financiamento Estudantil (Fies), por meio do sistema de cadastramento e renovação de cadastros na internet, o SisFies. Além da dificuldade de acesso, diferentes etapas do processo apresentam erros que levam o acadêmico à desistência e a pagar mensalidades para não terem que parar a faculdade.

O problema não é exclusividade dos estudantes da Capital. Com a implantação de novas para o financiamento, acadêmicos de todo país, especialmente os que buscam novos contratos com o programa, não conseguem concluir as inscrições. De acordo com os dados do Ministério da Educação (MEC), cerca de 200 mil pessoas se inscreveram para aderir ao Fies este ano. Outros R$ 1,9 milhões em contratos vigentes também dependem do sistema para o chamado aditamento.

Com a proximidade do fim do prazo, os transtornos causam angústia aos acadêmicos, que não sabem se conseguirão entrar e permanecer no ensino superior e preocupação às universidades sobre gestão, porque não sabem quanto vão receber do Ministério da Educação e se aquele aluno vai conseguir continuar em sala. Estudantes que tentam contratar o Fies têm até o dia 30 deste mês para superar os erros do sistema, enquanto a renovação dos contratos em andamento foi prorrogada até o dia 29 de maio.

(*) A reportagem, de Lucas Junot, está na edição de hoje do Jornal Correio do Estado.