Como consequência do corte de repasses do governo federal a Campo Grande, o município não está oferecendo serviços de combate a doenças como leishmaniose e raiva em animais domésticos. Assim como a coleta de sangue feita nas casas, que servia de teste rápido para diagnóstico de vírus, as vacinas antirrábica, levadas às residências para a aplicação, também foram extintas.
A população corre risco, pois, somente neste ano, foram confirmados 75 casos da doença em humanos, em Mato Grosso do Sul, número 72% menor que o do ano passado, mas ainda preocupante, porque uma destas pessoas morreu justamente na Capital, cidade que concentra a maior parte de casos. Em 2014, foram 274 infectados pelo vírus. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) não informou a quantidade exata de infectados em Campo Grande.
A reportagem, de Anny Malagolini, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.