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48 ÓBITOS Capital tem média de 6 mortes por mês no trânsito e maioria é motociclista Ontem foram dois óbitos; Jarme no local e Valéria Franca depois de ser socorrida 14 AGO 2015 • POR LAURA HOLSBACK • 09h43

Desde o começo do ano, 48 pessoas perderam a vida no trânsito de Campo Grande. O número representa média de seis mortes por mês, segundo dados do Placar da Vida, elaborado pela Agência Municipal de Trânsito (Agetran).

Somente ontem (13), foram dois óbitos e as vítimas eram motociclistas. Jarme dos Santos Oliveira, 30 anos, morreu no momento em que colidiu a moto YBR que conduzia em um carro, modelo Onix. O acidente ocorreu na Rua da Marinha, no Bairro Coophavila II.

A outra vítima foi Valéria Franca de Oliveira, 33 anos. Ela morreu no começo da tarde, depois de bater uma Dafra em uma Belina, no cruzamento entre as ruas Do Pinhão e Clark, no Taquaral Bosque.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher seguia pela Rua do Pinhão e o condutor do automóvel, de 50 anos, pela outra via quando houve a colisão. A polícia não registrou na ocorrência sobre o acidente qual via era a preferencial.

Valéria chegou a ser socorrida e levada ao posto de saúde do Bairro Nova Bahia, mas não resistiu.

Ainda conforme informações policiais, o condutor da Belina não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Dessas 48 vítimas, 32 eram motociclistas. Os números são referentes a mortes ocorridas no local e em hospitais da cidade, em até 30 dias após o acidente.

REDUÇÃO

Apesar da média de seis mortes no trânsito ser relativamente alta e o mês ainda não acabado, índices do Placar da Vida apontam, ainda, redução de 38% em comparação até agosto do ano passado. Neste período, foram 78 mortes, das quais 47 se referem a ocupantes de motos.