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PROFESSORES Prefeitura precisa cortar ponto para contratar temporários Justiça deve decidir sobre o não pagamento de 401 professores grevistas 18 AGO 2015 • POR DA REDAÇÃO • 00h00

Sem acordo para o fim da greve dos professores, a Prefeitura de Campo Grande aguarda para esta semana decisão da Justiça para obter autorização para interromper o pagamento de salários dos 401 profissionais que ainda integram o movimento paredista. De acordo com o secretário municipal de educação, Marcelo Salomão, “não há outro caminho, uma vez que todas as propostas feitas à categoria foram recusadas”.

A decisão precisa ser favorável à prefeitura, para que ela coloque em prática nova medida, que é a contratação de professores temporários. A Secretaria Municipal de Educação (Semed), já realiza um estudo técnico para convocar cerca de 120 novos professores, a fim de suprir a demanda dos alunos sem aulas na Rede Municipal de Ensino (Reme). Até amanhã, conforme o secretário Marcelo Salomão, a Semed já terá o quantitativo de profissionais necessários. “Mas o que eu não posso é criar duas despesas, pagando tanto os efetivos em greve quanto os temporários”, disse.

De acordo com o prefeito Gilmar Olarte (PP), a maioria dos professores está trabalhando. “Se eles não voltarem, nós vamos colocar professores substitutos. Mas nenhuma criança vai ficar fora da sala de aula. Nós sabemos que estes poucos professores que estão fazendo movimento e greve faz parte de um grupo político de oposição, que quer destruir a cidade”, declarou.

(*) A reportagem, de Lucas Junot e Tainá Jara, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.