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Operação Força-tarefa é reforçada e 8 promotores apuram investigados na Lama Asfáltica Em nova ordem do procurador do MPE, Humberto Brittes, oitavo promotor foi designado 20 AGO 2015 • POR ALINY MARY DIAS • 10h24

Criada no início do mês, a força-tarefa do Ministério Público Estadual (MPE) tem mais um reforço a partir desta quinta-feira (20). Ordem do procurador-geral de Justiça, Humberto Brittes, encaminhou novo procurados para integrar o grupo.

Fernando Martins Zaupa, da 39ª Promotoria de Justiça, fará parte da força-tarefa criada para auxiliar nas apurações dos desdobramentos da Operação Lama Asfáltica. Agora, oito promotores fazem parte do grupo.

No início do mês, no dia 3 de agosto, o procurador designou os promotores Cristiane Mourão Leal dos Santos, Fábio Ianni Goldfinger, Thalys Franklyn de Souza, Tiago Di Giulio Freire, Alexandre Capiberibe Saldanha, Henrique Franco Cândia e Gevair Ferreira Lima Júnior para comandarem as apurações. Quem coordena os trabalhos é o promotor Thalys Franklin.

LAMA ASFÁLTICA

De acordo com a Polícia Federal, as investigações começaram em 2013 e apontaram existência de esquema de superfaturamento de obras “mediante prática de corrupção de servidores públicos e fraudes a licitações, ocasionando desvios de recursos públicos”. A organização criminosa atua no ramo de pavimentação de rodovias, construção de vias públicas, coleta de lixo e limpeza urbana.

Ainda conforme a investigação, foram identificadas “vultuosas doações” de campanhas à candidatura de um dos principais envolvidos. Segundo apurou a reportagem, trata-se do ex-diretor da Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul), Edson Giroto. A casa dele, inclusive, é um dos alvos dos 19 mandados de busca e apreensão.

A casa do empresário João Amorim, assim como da secretária e sócia dele, Elza Cristina Araújo dos Santos, e do genro, Luciano Dolzan – dono da LD Construções, também são alvo de buscas dos policiais.

A sede da Secretaria de Infraestrutura do Governo (Seinfra) também foi alvo dos mandados de busca e os funcionários foram dispensados do serviço. Além das buscas, a PF também cumpriu quatro ordens de afastamento de servidores estaduais.