Um pastor americano cometeu suicídio seis dias depois de ter seu nome exposto pelos hackers que atacaram o site de adultérios Ashley Madison, segundo contou sua esposa à CNN nesta quarta-feira.
A polícia canadense afirmou que pelo menos dois suicídios estavam ligados ao vazamento de 32 milhões de perfis canadenses no mês passado. Não está claro se a morte de John Gibson é um desses casos, já que a polícia americana não revelou detalhes.
Christi Gibson encontrou seu marido morto, com uma bilhete suicida em que falou de sua vergonha por ter sido exposto, em 24 de agosto.
"Ele falou sobre depressão, sobre ter seu nome estar lá, e disse que se arrependia muito", afirmou a esposa ao lado de seu filho e filha no estúdio de TV em Nova Orleans.
Ashley Madison, lançado em 2001, é conhecido por seu slogan: "A vida é curta. Curta um caso". O site é conhecido por conectar pessoas que buscam um caso extra-conjugal.
De acordo com autoridades, a companhia ficou a par do ataque no dia 12 de julho, quando funcionários foram recebidos pela manhã com uma mensagem em seus computadores ameaçando vazar informações dos clientes caso o site "não saísse do ar imediatamente e permanentemente".
A mensagem era acompanhada pela música da banda de rock AC/DC "Thunderstruck".