O papa Francisco deu mais uma de suas declarações de efeito em uma entrevista à rádio católica portuguesa "Renascença". Questionado sobre sua grande popularidade no mundo, o Pontífice respondeu sobre seu caminho à frente da Igreja Católica.
"Muitas vezes, me pergunto como será a minha cruz, como é a minha cruz. As cruzes existem, não as vemos, mas existem. Também Jesus foi popular em um certo momento e terminou como terminou. Para ninguém está garantida a felicidade mundana", disse na última terça-feira em entrevista que será lançada integralmente na próxima segunda-feira.
Em um momento de descontração, Jorge Mario Bergoglio contou que "nunca conheceu um português bravo", lembrando de um padre do país que é seu amigo e invocou as bênçãos de Nossa Senhora de Fátima aos ouvintes do programa.
Mas, conforme antecipado pela "Rádio Vaticana", o Papa argentino não fugiu às questões mais sérias, como o problema da imigração à Europa, o Sínodo da Família - que debaterá temas polêmicos para a Igreja Católica - e questões relacionadas às famílias modernas.
Uma pista do que ele pode ter falado veio na homilia da missa de Santa Marta, realizada na manhã desta sexta-feira, onde ele pediu para que os cristãos sejam misericordiosos com os outros e que eles reconheçam quando cometem erros.