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Investigação Mortos com cadeado na boca eram envolvidos com tráfico; um deles era do PCC Mortos com cadeado na boca eram envolvidos com tráfico; um deles era do PCC 21 SET 2015 • POR VÂNYA SANTOS • 11h45

A principal linha de investigação da Polícia Civil com relação a morte dos paraguaios Luis Alberto Rojas, 25 anos, e Jorge Augusto Sanchez Zaracho, 23 anos, é de que ambos eram envolvidos com o narcotráfico e, pelo menos um deles seja integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os dois foram encontrados mortos com cadeados na boca, na manhã da última sexta-feira (18), em estrada vicinal, na cidade de Ponta Porã.

De acordo com o titular da 2ª Delegacia do município, Patrick Linares da Costa, ainda não há suspeitos de envolvimento nos assassinatos e a hipótese mais provável é a de que eles foram mortos no Paraguai e os corpos desovados no Brasil.

Conforme familiares das vítimas, Luís Alberto e Jorge Augusto foram retirados de suas casas, à força, na quinta-feira (17) à noite.

Em depoimento, um policial paraguaio, irmão de Luís Alberto, contou ao delegado Patrick que não tinha muito contato com a vítima porque não concordava com atividade que ela praticava, porém, não revelou qual prática ilícita seria essa.

Ainda segundo a autoridade policial, Luis Alberto tinha no corpo a tatuagem de uma carpa, que no mundo do crime significa que aquela pessoa é integrante do PCC.

CASO
Depois de serem acionados, policiais militares encontraram dois corpos caídos na estrada, em região de mata, próximo a UEMS. As vítimas foram baleadas no peito e estavam com um cadeado atravessado entre o lábio inferior.

Ainda conforme o registro, foram encontradas cápsulas deflagradas de munição .40. Testemunha que chegou ao local logo depois da polícia informou que já tinha avistado os dois corpos e que informaria alguém naquele momento, relatando ainda que não teria mais informações sobre o fato.