Foram dez dias de paralisação dos serviços da concessionária de coleta de lixo da Capital, a CG Solurb, tempo suficiente para que acúmulo de resíduos não recolhidos nesse período se tornassem novos criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A combinação de lixo mais a água parada das chuvas dos últimos dias causa risco á saúde do ser humano, e a Secretaria de Saúde do município já se preocupa com o aumento de casos nas últimas semanas.
Foram 126 novos casos em Campo Grande, e de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), o número ainda vai aumentar, pois falta contabilizar a última semana do mês. No mesmo período do ano passado, foram verificados 120 novos casos. O pico de dengue na Capital neste ano ocorreu em abril, quando 258 pessoas sofreram com a doença.
De janeiro a setembro, somente na Capital, foram notificadas 5.822 pessoas - Campo Grande é a região com maior número de casos no Estado, seguida por Dourados, onde houve registro de 2.055 mil casos.
*A reportagem, de Anny Malagolini, está na edição de hoje do Jornal Correio do Estado.