Higor Nunes, filho de Andréia e do prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, se casa no civil nesta sexta-feira (2) e a cerimônia, que estabelecerá o vínculo conjugal não contará com a presença do pai, que foi apresentado à polícia nesta madrugada pelos advogados Jail Azambuja e Cassiano Garcia Rodrigues.
Já a cerimônia religiosa e a festa para comemorar a união do casal acontecerão na próxima sexta-feira (9). Olarte está preso por força de mandado de prisão temporária, com prazo de 5 dias que termina no próximo dia 6, todavia, caso seja convertida em prisão preventiva, ambos os eventos não contarão com a presença de Gilmar Olarte.
Segundo informações repassadas ao Portal Correio do Estado, Olarte é quem celebraria a cerimônia religiosa do casamento do filho Higor. Caso não haja prorrogação da prisão temporária do prefeito afastado, ele será solto automaticamente, às 5h da próxima terça-feira, sem a necessidade de ordem judicial.
Havia contra Olarte mandado de prisão para ser cumprido a pedido do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) depois de deferido pela Justiça na noite da quarta-feira (30).
O prefeito afastado chegou na 3ª delegacia de Polícia, no Bairro Carandá Bosque, às 5h. Depois de ser submetido a exame de corpo delito no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), Olarte volta a ocupar cela especial na delegacia.
O desembargador Fernando Mauro Marinho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso Sul, não julgou o mérito do Habeas Corpus e encaminhou o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Gilmar Olarte estava em Água Clara e alegou que estava resolvendo assuntos particulares, até ser surpreendido com mandado de prisão.
EMPRESÁRIO
O empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, também investigado sob suspeita de compra de votos na Câmara de Vereadores para arquitetar a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), entregou-se no começo da tarde de ontem (1). Ele estava em sua mansão, que fica no Bairro Itanhangá Park, e foi conduzido ao Garras.
Contra Amorim, o pedido de prisão foi deferido na noite de quarta-feira (30) pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini. Desde às 6h desta quinta-feira (1) os oficiais de justiça estavam a procura dele e também do vice-prefeito suspenso do cargo, Gilmar Olarte.
O empresário, dono da Proteco Construção Ltda, foi para o Garras porque toda investigação tratada pelo Gaeco utiliza-se de celas da delegacia especializada.