Tornozeleiras eletrônicas serão disponibilizadas, em até dois meses, a 132 presos de menor potencial ofensivo em Campo Grande. Neste grupo se inclui pessoas detidas de forma provisória, que cumprem medidas cautelares, protetivas de urgência ou possuem algum tipo de vulnerabilidade. O sistema conta com investimento de R$ 1 milhão.

Adquirido por ata de preços há três dias, o sistema possibilitará a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) monitorar 132 presos durante a primeira fase de implantação do projeto financiado em 90% pelo Ministério da Justiça. O prazo para teste dos equipamentos seria de 60 dias.

Conforme o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, um centro de monitoramento será instalado em Campo Grande e outro está em negociação para Dourados. Ele esclarece ainda que, pelas diretrizes do Departamento Nacional Penitenciário (Depen), serão beneficiados com as tornozeleiras desde os presos provisórios até aqueles em situação de vulnerabilidade como gestantes, deficientes, idosos e portadores de doenças infecciosas.

O projeto piloto terá o recurso liberado ao longo de três anos, com previsão de manutenção de até 150 tornozeleiras por mês. “Servirá de base para avaliarmos os resultados desse tipo de iniciativa e quais os impactos ela trará”, pontuou  Ailton Stropa, via assessoria de imprensa.