Depois de 139 dias de greve, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) decidiram pôr fim à paralisação, iniciada em junho, e aulas começaram a ser retomadas ainda ontem, 13. Com o retorno às salas de aula, a preocupação de professores e estudantes é com o ano letivo: o segundo semestre está previso para ser concluído apenas no dia 28 de março de 2016. Mas o pior, é que as aulas do primeiro semestre não foram finalizadas, já que a greve começou antes das férias do meio do ano.
No Estado, a Associação dos docentes (Adufms) propôs que as disciplinas ofertadas no segundo semestre letivo de 2015 tenham suas atividades acadêmicas iniciadas ou continuadas somente quando a reposição de aulas referentes às disciplinas do primeiro semestre deste ano sejam finalizadas, desde que as aulas permançam nos mesmos horários de antes da greve, e ainda, que sejam ministradas pelos mesmos docentes.
A decisão de acabar com a greve ocorreu durante assembleia geral realizada na semana passada, dia 7, juntamente com cerca de 50 instituições federais de ensino em todo Brasil que também aderiam à paralisação. No campus da Capital, cerca de 500 professores aderiram à greve. Dos cursos disponíveis em Campo Grande, apenas Medicina e Ciências da Computação não foram paralisados. História, Filosofia, Pedagogia, Arquitetura, Fisioterapia e Odontologia estão entre os cursos que paralisaram as aulas no período de greve. Os demais contiuaram o calendário parcialmente.
*A reportagem, de Anny Malagolini, está na edição de hoje do Jornal Correio do Estado.