A Prefeitura de Campo Grande adiou para sexta-feira, 16, o mutirão para tapar os buracos que estão tomando conta das principais avenidas e ruas dos bairros de Campo Grande. Para que isso ocorra, a administração municipal busca o apoio do Ministério Público Estadual (MPE), para liberar as empresas que tem contratos com o município, mas estão sendo investigadas pela Operação Lama Asfáltica (no caso da Proteco) e das outras que a própria prefeitura audita.
O prefeito Alcides Bernal quer que o MPE medie as negociações com as empreiteiras, uma vez que o município não tem dinheiro para pagar pelo serviço. Isso, para não correr o risco de ser acusado de improbidade administrativa. Equipes da própria prefeitura assumiram os trabalhos, por enquanto.
O mutirão, se iniciado, deve começar pelas principais vias da cidade, entre elas Julio de Castilho, Bandeirantes, Coronel Antonino e Três Barras, as mais castigadas com a suspensão do trabalho que foi imposta pelo prefeito assim que reassumiu o cargo, no dia 27 de agosto. Em seguida, os trabalhos devem seguir para o centro.
Enquanto o mutirão não sai do papel, equipes da prefeitura vem tentando de forma paliativa consertar as vias de maior movimento, com um trabalho que não vem correspondendo ao tamanho do problema.
(*) A reportagem, de Gildo Tavares, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.