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Perseguição no ar Polícia Militar Ambiental não localizou aeronave perseguida pela FAB No Paraguai, Secretaria Nacional Antidrogas ficou responsável pela investigação 25 OUT 2015 • POR RODOLFO CÉSAR • 20h36

A base da Polícia Militar Ambiental em Mundo Novo realizou várias buscas na divisa entre Mato Grosso do Sul e Paraguai e não conseguiu identificar o avião que poderia ter caído durante perseguição feita por aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), no sábado (24). Foram feitos disparos para tentar abater o avião.

Em contato com policiais militares ambientais da região, o Portal Correio do Estado apurou que a conclusão da investigação é que o avião perseguido conseguiu atravessar para o lado paraguaio. Neste domingo (25), nenhuma pista também foi identificada.

A FAB, por meio da assessoria de imprensa em Brasília, informou que a retoma das buscas só será feita nesta segunda-feira (26). Autoridades paraguaias foram informadas do caso.

O governo paraguaio avalia que esse avião tem registro no país e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai ficou responsável por averiguar o caso. Foi dado um alerta satelital para tentar identificar o paradeiro da aeronave.

O CASO

De acordo com a Polícia Militar Ambiental de Japorã, equipes da PM foram acionadas pela FAB por volta das 14 horas de ontem para iniciarem buscas pela região de Japorã.

A informação inicial era de que o avião de pequeno porte e não identificado tivesse sido abatido e caído na região dos municípios. A aeronave foi perseguida pelo caça desde o interior de São Paulo.

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e até da Polícia Federal fizeram buscas por terra enquanto aeronave da FAB continuava as buscas pelo ar. No entanto, a aeronave não foi encontrada até o fim da noite de ontem e a suspeita é que o piloto tenha pousado em terras paraguaias. A polícia paraguaia iniciou as buscas na noite de ontem.

Um vídeo gravado por um morador de Japorã e que circula nas redes sociais mostra o momento em que o caça da FAB persegue a aeronave de pequeno porte. Disparos são ouvidos, mas não é possível visualizar possível queda ou pouso do avião perseguido.