O assassinato da travesti, ocorrido na madrugada de ontem (25), pode estar relacionado a disputa por ponto de prostituição ou vingança, suspeita o delegado responsável pelo inquérito de investigação, Sérgio Duarte, da 4ª delegacia. A vítima que não portava documentos pessoais foi identificada, por meio das impressões digitais, como Leandro Marcolan Shavetock, 21 anos, que usava "Penélope'' como nome social.
Conforme o delegado, oito testemunhas, entre familiares e amigos da vítima, foram interrogadas. Ainda não há suspeita de autoria, contudo, duas hipóteses não são descartadas. “Leandro era usuário de drogas e cometia furtos na região, segundo apuramos. Pode ser que tenha sido morto por vingança. Também trabalhamos com a possibilidade de disputa por ponto de prostituição”, disse Sérgio.
O CRIME
A travesti foi golpeada com 15 facadas na Rua Elvira Matos de Oliveira e caiu morta na Rua Usy Nagamine, no Bairro Universitári, em Campo Grande. O local onde o ataque ocorreu foi identificado por causa de uma faca de serra, chinelo e fone de ouvido que foram apreendidos.
Cinco golpes atingiram o tórax de Leandro, quatro no lado direito das costas, outras quatro no outro lado, uma na perna esquerda e outra na nuca.