Logo Correio do Estado

Cidades Novas técnicas animam oncologistas Novas técnicas animam oncologistas 20 MAR 2010 • POR • 03h19

Todos os dias, novos resultados de pesquisas sobre o tratamento contra o câncer animam médicos e pacientes. São diferentes experimentos científicos que objetivam encontrar a fórmula perfeita e exclusiva para cada doente. Para o médico oncologista Issamir Farias Saffar, diretor clínico do Hospital do Câncer, o medicamento feito exclusivamente para cada pessoa trará “maior eficácia, maior tolerância e menos efeito colateral” ao paciente. Um dos passos para alcançar o objetivo principal foi a descoberta da equipe do pesquisador Pier Paolo Pandolfi, da Harvard Medical School, em Boston. Os pesquisadores verificaram que com o bloqueio do gene Skp2 em células cancerígenas, elas envelhecem. Com isso, a divisão das células doentes fica mais lenta e com o tempo, morrem, impedindo o alastramento da doença. O oncologista explica que o estudo prova que quando se detecta qual gene ajudou a causar a doença, é possível bloqueá-lo e com isso impedir que qualquer célula se dissipe. Conforme o médico, cada pessoa tem um código genético diferente, e por isso, o gene ‘doente’ não é o mesmo em todos os indivíduos. Portanto, são necessárias mais pesquisas para se chegar à cura definitiva da segunda doença que mais mata no mundo. Atualmente, o que existe são medicamentos diferentes para cada tipo de tumor. A intenção é utilizar também drogas exclusivas para cada paciente. Outro resultado de pesquisa divulgado recentemente é de que homens que apresentam sinais de calvície antes dos 30 anos podem ter menos chances de desenvolver câncer de próstata. Conforme os estudiosos, houve aparente ligação entre o alto nível de testosterona (presente nos homens que ficam calvos mais cedo) e um risco mais baixo de ter a doença. Prevenção Segundo Issamir Farias, a principal maneira de não contrair e não precisar se submeter a quiomioterapia, radioterapia ou hormônio-terapia, é a prevenção. Ele explica que o câncer é influenciada pela genética aparece e também por fatores externos como tabagismo, alcoolismo, infecções e desequilíbrio emocional. Por isso, é importante não fumar, não exagerar na bebida alcoólica, fazer consultas periódicas a médicos, ter alimentação saudável e evitar o estresse. (NC)