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Política É hora de aventurar-se É hora de aventurar-se 22 MAR 2010 • POR • 01h06

Após palestras, orações, brincadeiras e apresentações musicais, chega o momento esperado com grande ansiedade pelas crianças, a hora de praticar esportes radicais como tirolesa, arvorismo e rapel. “Vamos fazer como combinamos, vocês levam as cadeiras para as salas de aula e esperam os professores trazerem cada turma em fila indiana, está bem?”, explica Fernando. Logo as crianças desaparecem, deixando o pátio da Escola Estadual João Carlos Flores vazio. Minutos depois, os 10 voluntários se dirigem à área onde foi montada – no dia anterior – toda a estrutura para as crianças se aventurarem. “Quando uma escola entra em contato conosco, fazemos a primeira visita para verificar se existem condições de nos receber e, no dia anterior à realização do projeto, montamos a estrutura e checamos toda a segurança. Isto é essencial”, detalha Juber de Jesus Severino, sargento do Corpo de Bombeiros e presidente do grupo de escoteiros Atalaia do Pantanal. Os alunos da escola dividem-se em duas turmas e esperam a palavra de ordem para o início da brincadeira. O primeiro a descer na tirolesa é Basílio de Souza Ferreiro, de 8 anos. “Nunca imaginei que fosse tão legal, não tive medo”, alega o aluno. Em outro ponto da escola, numa árvore com cerca de sete metros, as crianças subiam por meio de uma rede e desciam auxiliadas por cordas em uma mescla de arvorismo e rapel. Barcelos Leandro de Araújo, de 12 anos, foi o primeiro a subir. No alto, ele se soltou e, corajoso, ficou de ponta cabeça. “É assustador mas legal ao mesmo tempo. Nunca fiz nada assim aqui na escola”, frisa o adolescente. As brincadeiras seguiram tarde adentro e a equipe do Projeto Impacto Aventuras só não realizou atividades noturnas por falta de iluminação especial. Todos os equipamentos utilizados são fruto de doações. (TA)