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Em alta Biomedicina, profissão desconhecida que pode render salário de R$ 10 mil Em 2016, a implantação do curso completa 50 anos no Brasil e 15 anos em MS 21 FEV 2016 • POR DA REDAÇÃO • 00h00

Quando diz que faz faculdade de Biomedicina, a universitária Caroline Saraiva Santos, 21 anos,  já sabe que virá logo em seguida alguma pergunta do tipo: “o que faz nesse curso, mesmo?”. O desconhecimento e a curiosidade da maioria das pessoas não são novidades para ela, que vê na questão uma oportunidade para falar mais sobre a profissão que escolheu. “As pessoas estranham ainda quando falo que faço Biomedicina. É um curso bem desconhecido para maioria e por isso muita gente pergunta o que é, acha diferente, mas depois que explico acabam gostando e se interessando”, conta. 

Apesar de ainda não ser tão conhecido (por grande parcela da população), neste ano, a implantação do curso de Biomedicina no Brasil completa 50 anos; em Mato Grosso do Sul, a graduação existe há 15 anos. O objetivo ao criar o primeiro curso no País, na década de 60, era formar um profissional que pudesse transitar entre a área médica e laboratorial, além de lecionar matérias básicas na faculdade de Medicina.

O profissional de Biomedicina tem a possibilidade de atuar em mais de 33 áreas, o que tem atraído muitos estudantes, em conjunto com a demanda de mercado por biomédicos para trabalhar principalmente na Capital. “Comecei a pesquisar algum curso que tivesse flexibilidade, que pudesse ter várias áreas de atuação e fosse na área da saúde, que eu já tinha afinidade. Ouvi falar da Biomedicina e me interessei. Era uma faculdade nova, com boas oportunidades”, conta a biomédica Anny Carolinny Ferreira Marques, 26 anos.

Reportagem de Paula Vitorino está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.