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VIDAS ALÉM DA TERRA Relatos de quem jura ter visto e até conversado com ETs Conversas com ET´s são orientações para uma vida melhor 11 JUN 2016 • POR VALQUÍRIA ORIQUI • 09h00

Há quem tenha medo ou afinidade, há quem acredite, quem duvide, quem jure de pé junto que já viu e quem afirma que não existe. O fato é que o assunto de vidas em outros planetas, ou qualquer coisa relacionada com extraterrestres chama a atenção, causa polêmica e não é de hoje. O Portal Correio do Estado colheu alguns depoimentos de pessoas que afirmam terem visto, conversado verbalmente e até telepaticamente com estes seres que dividem opiniões.

CONVERSA PELA MENTE 


E foi aos 15 anos que ele diz ter tido o primeiro contato direto com um ser de outro planeta. “Foi em uma fazenda de Mato Grosso do Sul que eu tive meu primeiro contato com um ser de outra dimensão. A conversa ocorreu por telepatia. No início senti um pouco de medo porque era uma coisa extraordinária, nunca tinha passado por aquilo, mas depois senti, paz, amor e uma tranquilidade indescritível. Foi único”, destacou Lucas.O estudante Lucas Dias, de 20 anos, conta que o interesse pelas vidas em outros planetas começou quando ainda criança, aos 8 anos de idade. Sempre curioso e em busca de respostas para aparições de objetos não identificados nos céus, o menino se encantou pelos assuntos místicos.

Primeiro contato de Lucas foi telepaticamente, o segundo verbalmente

O segundo contato aconteceu na mesma fazenda, no meio de um grupo de aproximadamente 80 pessoas. “O extraterrestre me chamou paralelamente e tivemos uma conversa, desta vez foi verbal. Na ocasião ele me passou informações pessoais para minha própria evolução. Além disso, também falou que nossa sociedade passa por mudanças, tanto religiosa quanto climática e que futuramente apareceria com mais frequência”, pontuou o rapaz.

Com relação a capacidade de visualizá-los e até de manter algum tipo de contato com eles, o estudante diz que, apesar de todos serem capazes de contato, existe uma preparação psicológica, física, mental e emocional para isso. “Precisa ter estabilidade, neutralidade e meditação”.

Na maioria das vezes o teor das conversas entre o humano e outra raça são questões pessoais. “É você se contatar com o seu eu interior”, pontuou Lucas. Filho de pais evangélicos, ele disse que quando contou a eles o interesse pela ufologia paracientífica sofreu certo preconceito dentro da própria casa.

“No início teve um certo preconceito por serem evangélicos e terem uma cultura formada pelos avós e bisavós. Ao verem o filho com 15 anos vendo discos voadores, aquilo foi um choque para a família, claro que não apoiaram. Mas a partir do momento que notaram uma certa mudança positiva da minha parte, aceitaram minha decisão. Meu pensamento e meu comportamento dentro de casa mudaram, acabaram vendo que não era nada daquilo do que eles imaginavam, coisa do mal, por exemplo”, pontuou o jovem.

DUAS DÉCADAS

Quando criança, Paula pediu ao pai para voltar para a "estrelinha"

A advogada Paula Ferreira Campos, de 50 anos, há quase 20 anos estuda ufologia, é uma adoradora do assunto desde que nasceu, praticamente. Segundo ela, desde os cinco anos de idade já gostava de ir com o pai ao planetário, em São Paulo. “Dentro do planetário, no colo do meu pai eu gritava que queria voltar para a estrelinha”, contou.

Com o interesse voltado para filmes sobre extraterrestres, Paula conta que há 19 anos, durante um programa de televisão na Rede Bandeirantes descobriu o Projeto Portal, em Rochedo, Mato Grosso do Sul. “Quando eu vi na televisão senti que aquilo era um chamado e que eu precisava conhecer”.

Apesar de nunca ter visto um extraterrestre pessoalmente, ela afirma que tem intuição e que sente a presença dos seres. “Já tive contatos coletivos com o Bilu. Na ocasião ele me passou informações sobre vários assuntos para minha evolução. Mas o que ele mais fala é para buscarmos conhecimento”.

Assim como Lucas, Paula também conta que o ser transmite informações sobre questões de saúde, como alimentação, por exemplo. “Ele fala para evitar conservantes químicos e refrigerante, porque isso afeta nossa energia, escutamos falarem disso o tempo todo, mas lá [dentro do Projeto Portal] temos que seguir mais as diretrizes. Ele indica certos alimentos que temos que usar mais no dia a dia, ou seja, informações em benefício para humanidade, pensando num bem maior”.

Para ver o ser de outro planeta é preciso mais do que apenas os olhos físicos. “Eu não tenho uma terceira visão, mas existem muitas pessoas que têm e já viram o Bilu pessoalmente. É preciso ter uma frequência, uma vibração, e o Bilu que sente se precisa conversar com você”.

“Acredito que seria muito mesquinho achar que somos únicos, Deus não faria só o planeta Terra habitável”, destacou a advogada ao contar que o conheceu o marido através de reuniões sobre seres em um amigo nosso em comum tinha marcado uma reunião com o Reinaldo [marido de Paula]. Era um local perto de onde eu morava, em São Paulo, aí convidei para fazerem a reunião em casa, foi quando o conheci”.

Segundo ela, os dois sempre gostaram do assunto, e, quando se conheceram começaram a frequentar junto o Projeto Portal, em Corguinho. “Há alguns anos estávamos juntos numa trilha no Projeto Portal e tivemos uma experiência de conversação com outros seres. Estávamos em sete pessoas, eu não os vi, só ouvia, teve gente que viu, conforme a vibração. Era um casal, passaram orientações pra gente e pediram para ficarmos juntos. Era uma atividade que a gente tinha que fazer nessa trilha”, contou.

Paula faz questão de chamar atenção das pessoas com relação a forma negativa com que são abordados assuntos que envolvam vidas em outros planetas. “Desde criança foi destorcida a visão do ET, ele sempre foi visto como mal. Isso tem que mudar. Eles são bons e querem ajudar a humanidade, mas eles acham que a população ainda não está preparada para recebê-los. Seria um choque muito grande aparecer uma nave e começar a descerem seres dela”, avaliou.

LUZES NO QUARTO

Bianca fotografou a luz que entrou no quarto dela 

Para não ser identificada, o depoimento a seguir é o de Bianca, que teve seu nome alterado a fim de preservar sua identidade, já que, por conta do trabalho, teme que o assunta possa prejudicá-la em algum aspecto. Ela conta que desde criança passava horas olhando para o céu na tentativa de avistar algo diferente.

“Sempre vi muitos movimentos de algo que em princípio eu pensava que seriam estrelas cadentes ou meteoros atingindo a atmosfera. Mas com o passar do tempo o surgimento de luzes no céu foram intensificando-se e passei a ver luzes de diversos formatos e cores”, relatou Bianca.

Segundo ela, em dezembro de 2012, início da noite, estava deitada na cama quando de repente surgiu uma luz azul parecido com neon. “Isso aconteceu após um dia intenso de trabalho. A luz com formato espiral começou a formar uma esfera medindo cerca de 1,5 metro e girava no formato de um disco perto do teto de meu quarto, fiquei parada olhando, não senti medo pois a sensação foi muito agradável”, relatou.

Bianca conta que sempre vê esferas de luz com diversas cores, e que um dia consegui fotografar uma dessas esferas. “Uma das maiores experiências que posso citar, foi uma noite em que avistei no quintal de minha casa uma esfera dourada que parecia de fogo, do tamanho e formato de uma bola de basquete, ela pairou sobre o telhado e quando tive a sensação de que ela estava há uns 30 metros, desapareceu. Não senti medo, mas a partir deste dia tive a certeza de que seres de outros planetas estão entre nós”, afirmou.

“Acredito que não estamos sozinhos, seria muita prepotência do homem pensar que estamos sós, diante da imensidão do Universo. Acredito que seres de outros planetas nos visitam e há muito convivem conosco”, finalizou Bianca.

VOZES NO CARRO

Reinaldo e Paula se conheceram por meio de estudos ufológicos

Hoje com 59 anos, José Reinaldo de Oliveira Lopes, técnico em telecomunicações conta que o interesse por seres de outro planeta despertou quando ainda criança, durante os desenhos infantis da época, o Nacional Kids, seriado japonês.

Conforme ele, aos 10 anos, quando morava em Botucatu, São Paulo, eram constantes as aparições de naves espaciais. “Certa noite teve uma nave que pousou num local. No dia seguinte, pela manhã, eu e meu primo pegamos a bicicleta, fomos lá e vimos as marcas da nave na grama”, contou Reinaldo.

Com as histórias do desenho na cabeça, até então fictícias, a curiosidade sobre o assunto foi aumentando com o passar dos tempos. Ele conta que certa vez, um primo parou o carro debaixo de uma serra, porque viu luzes muito forte e achou que era um trem parado. “Em Botucatu sempre apareceram objetos, quando ele desceu do carro, viu a nave e saiu correndo de volta para o carro”, contou Reinaldo.

Ainda conforme ele, há relatos de que na mesma ocasião, um casal chegou no hospital da cidade em estado de choque. “Eles estavam descendo a serra e na curva viram a mesma nave parada. Chamaram a polícia e prestaram depoimento, isso foi depois que meu primo viu, foi na mesma noite, só era um pouco mais tarde. Naquela região sempre escutamos histórias desse tipo”, afirmou.

Aos 19 anos, em Itu, cidade localizada no interior de São Paulo, Reinaldo teve a primeira visão perfeita. “Estava num acampamento, ficavam 30 luzes no ar e o céu ficava infestado. A gente sentava para ficar olhando aquelas luzes no céu”. Em outra cidade, em Salesópolis, ele conta que o contato verbal ocorreu num grupo com 11 pessoas.

“Sempre buscamos materializar, sentar e conversar com os seres. Naquela ocasião estávamos sentados numa mesa fora da casa quando focou uma luz e eles começaram a falar que iam vir. Estavam todos inchados e com a fisionomia alterada. A luz da varanda foi aumentando e vieram caminhando na nossa direção”, relatou Reinaldo.

Em 2003, durante viagem de Bernardino de Campos a Botucatu, que Reinaldo fazia sozinho ao som de músicas de rock no toca fitas, ele conta que escutou vozes dentro do carro. “Na noite anterior a esta viagem eu e mais um grupo de pessoas conversamos até tarde sobre o fim do mundo em 2012. Durante a viagem escutei uma voz que dizia ´não se preocupe, nada vai acontecer´, depois abaixei o volume da música e escutei novamente a voz: ´não se preocupe, nada vai acontecer, e quando acontecer vai ser instantâneo, sem dor, sem julgamento para todos´. Depois disso encostei o carro e fiquei analisando aquelas palavras e percebo que o céu e o inferno é aqui mesmo”, ponderou.

Com relação ao preconceito, Reinaldo conta que nunca sofreu. “Nunca sentiu, pois minha mãe e minha irmã contam que também já viram essas luzes no céu, fomos criados nesse clima”, observou.

OVNI NO MORENÃO -1982

Em março de 1982, a suposta aparição de um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) no estádio Morenão, em Campo Grande, faz parte da memória de muitos campo-grandenses e foi assunto de matéria especial veiculada no ano passado, no programa Esporte Espetacular, da Rede Globo.

Edição do Jornal Correio do Estado noticiou o OVNI no dia seguinte do jogo 

AMIGO DESAPARECIDO 

É o caso do jornalista Maurício Pinto Hugo, de 66 anos, que, apesar de não estar presente no estádio no dia e na hora do jogo, conta que viu as luzes da casa dele, localizada no Bairro Nova Lima. “Estávamos eu e mais dois colegas do lado de fora de casa quando vimos uma forte luz se movimentando no céu. Essa luz parava, se movimentava mais rápido e mais devagar em alguns momentos. De repente a luz se dividiu em outras seis luzes”, relembrou Maurício.

Para ele, não restam dúvidas de que o objeto no céu era sim um disco voador. “Acho que era uma nave sim, naquela velocidade com que se movimentava não tinha como ser um avião, por exemplo”, afirmou. Sobre acreditar em vidas em outros planetas, Maurício é categórico ao afirmar que não lhe restam dúvidas. “Seria pretensão da nossa parte achar que somos únicos nessa imensidão de Universo”, frisou.

O que mais chama a atenção de Maurício é que pouco depois dele e os amigos terem avistado a possível nave espacial, um os amigos nunca mais foi visto. “Um amigo faleceu e o outro desapareceu estranhamente algum tempo depois. Ninguém sabe onde ele está”.

Maurício Hugo viu da casa dele o possível disco voador que foi visto no Morenão por milhares de pessoas