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Sem trancos só no modo sequencial Sem trancos só no modo sequencial 26 MAR 2010 • POR • 05h41

A propaganda do câmbio i-Motion promete um câmbio automatizado sem os indesejáveis trancos comuns a esse tipo de transmissão automatizada, onde não há conversor de torque. Mas, para obter uma performance mais otimizada no Voyage Trend, só mesmo usando a caixa no modo sequencial para fazer as passagens no tempo certo. O motor “rende” melhor, responde mais prontamente e sai da inércia para chegar aos 100 km/ h em 10,9 segundos. Mesmo assim, os trancos são inevitáveis. No modo “Auto”, também é aconselhável aliviar o pé do acelerador a cada passagem para minimizar os “soluços”. Em trechos de serra, o modo sequencial é o mais indicado, já que o câmbio em auto tende a ficar bastante impreciso. E a opção ainda pode ser mais divertida, com as borboletas atrás do volante para mudar as marchas. Ainda nas curvas, a estabilidade do Voyage mostra-se eficiente. O modelo, bem equilibrado, não faz menção de jogar a traseira em situações normais de condução. Nas retas, a comunicação entre rodas e volante fica imprecisa a partir dos 130 km/h. Por de nt ro, o Voya ge mantém a ergonomia eficiente, porta-objetos bem distribuídos e a boa posição de dirigir. O espaço para pernas é limitado, como em todo compacto. No consumo, o Voyage i-Motion não chega a assustar. O modelo avaliado registrou média de 7,3 km/l com uso 2/3 urbano e 1/3 rodoviário.