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SEM CRESCIMENTO Mato Grosso do Sul "congela" orçamento e corta verba da habitação Valor representa queda de 8%, se considerada a inflação de um ano 19 OUT 2016 • POR DA REDAÇÃO • 05h00

A Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê quanto o governo estima gastar em todas as áreas, ainda não refletiu as expectativas do executivo de sair do quadro recessivo da economia no ano que vem. Encaminhada ontem à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) pelo governador Reinaldo Azambuja, a LOA prevê receita total de R$ 13.926.525.000, valor que representa estagnação sobre o montante deste ano, de R$ 13.991.974.000. 

O aumento nominal (sem considerar a inflação) é de apenas 0,46%. A queda real  é de 8,02%, considerando a inflação medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), no acumulado de 12 meses, encerrados em setembro. Entre os setores que mais perderão recursos está o da habitação, com queda real de 63%.

Em documento encaminhado ao presidente da ALMS, deputado, Junior Mochi (PMDB), o governador analisa o cenário econômico que antecedeu a elaboração do plano.“O quadro macroeconômico vem apresentando forte deterioração nos últimos exercícios, com acentuada desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) e retratação substancial dos investimentos.

(*) A reportagem, de Tainá Jara, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.