O Governo de Mato Grosso do Sul pode extinguir até três secretárias na reforma administrativa que deve ser enviada na próxima semana à Assembleia Legislativa.
O presidente do Legislativo, Junior Mochi (PMDB), informou que conversou com o governador Reinaldo Azambuja sobre a fusão da secretaria de habitação com a de infraestrutura e da pasta de produção e desenvolvimento agrícola com a do meio ambiente e desenvolvimento econômico.
De acordo com o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, a pauta ainda está em aberto e o assunto será discutido neste fim de semana. “Não está nada consolidado”, disse, adiantando que outra secretária também pode ser extinta.
REFORMA
Projeto prevê série de medidas para cortar gastos e enxugar a máquina. Ela não incluiria aumento de impostos e está condicionada ainda a fatores como inflação e aumento de receita.
Pacote de medidas de ajuste fiscal inclui teto de gastos públicos, demissão de comissionados e aumento de 11% para 14% na contribuição de servidores para a previdência estadual.
Alternativas de redução de custo, segundo o secretário de Receita Marcio Monteiro, incluem devolução de carros alugados, revisão de incentivos fiscais a empresas e mesmo redução no número de impressoras para se conter déficit de R$ 100 milhões mensais nas contas públicas.