Uma das rotas de escoamento da exportação de Mato Grosso do Sul que tem como origem Campo Grande (MS) e destino Paranaguá (PR) apresenta o valor de movimentação mais caro do País, entre um total de 41 identificadas pelo estudo “Corredores Logísticos Estratégicos”, realizado pelo Departamento de Política e Planejamento Integrado do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
O custo é de R$ 469,31 por tonelada, para uma distância total de 2.299 quilômetros, em modal rodoviário.
Ao todo, quatro rotas do Estado foram incluídas no levantamento, que retrata e analisa, em todo o território nacional, a movimentação logística do complexo da soja e do milho, desde a sua origem, nas regiões produtoras, até os destinos finais, em portos e centros consumidores.
Também tendo como origem a capital sul-mato-grossense, porém com modal rodoferroviário e transbordo em Maringá (PR), outra rota com destino a Paranaguá e distância total de 1.175 quilômetros teve o menor valor de movimentação das três, R$ 210,13.
Já a terceira rota do estudo com saída de MS, com igual origem e destino, mas em modal rodoviário e distância um pouco menor, de 1.234 quilômetros, teve o valor de movimentação projetado em R$ 237,34.
A última rota de escoamento identificada pelo relatório do Ministério dos Transportes para Mato Grosso do Sul vai de Campo Grande a São Francisco do Sul, no Paraná: com modal rodoferroviário e transbordo em Cascavel, a distância total é de 1.491 quilômetros e o custo por tonelada chega a R$ 217,77.
*Leia reportagem, de Daniella Arruda, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.