A defesa de Suzane von Richthofen entrou com pedido na Justiça para progredir sua pena para o regime aberto.
Entre os pré-requisitos para ter direito à progressão, está o cumprimento de um sexto da pena, ter bom comportamento e estar trabalhando. Suzane é funcionária de uma oficina de costura na prisão.
Condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, Suzane está na Penitenciária Feminina de Tremembé (a 147 km de São Paulo), no interior de São Paulo.
O pedido da defesa será julgado pela 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté. O promotor Paulo José de Palma, responsável pelo caso, deve se pronunciar oficialmente nas próximas semanas.
Ela conseguiu o direito ao regime semiaberto em outubro de 2015, após cumprir 13 anos de prisão. O benefício foi recusado em um primeiro momento já que Suzane preferiu esperar ficar pronta a nova ala destinada a presos do semiaberto no presídio.
CRIME
Suzane, seu ex-namorado Daniel Cravinhos e o irmão dele, Christian, foram condenados pelos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen, ocorridos em 2002. Os irmãos Cravinhos estão no regime semiaberto desde 2013. Há um ano, a Justiça de São Paulo determinou que a herança da família Von Richthofen seja entregue apenas ao irmão de Suzane, Andreas Albert von Richthofen. Na sentença, o juiz determinou que ela deveria ser excluída da partilha dos bens por considerá-la "indigna".
A herança é calculada em mais de R$ 3 milhões. Em 2014, Suzane se casou com Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos pelo sequestro e morte de um adolescente em Mogi das Cruzes (SP). Mas Sandrão, como é conhecida, conseguiu a progressão para o semiaberto em fevereiro de 2015 e se mudou para outra unidade prisional, em São José dos Campos.
Suzane assumiu o relacionamento com o empresário Rogério Olberg em maio do ano passado.