Hoje, às 17h30, termina o prazo para a JBS encaminhar documentação à Assembleia Legislativa para que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) continue as investigações sobre as possíveis irregularidades fiscais do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
“A mesma documentação que solicitamos para a Secretaria de Fazenda (Sefaz), pedimos para a JBS. Eles precisam entregar para que façamos análise mais apurada. Se não entregarem, vamos tomar medidas judiciais”, ameaçou o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR).
Hoje pela manhã, o secretário da Sefaz, Márcio Monteiro, levou pessoalmente ‘marca’ (espécie de senha) digitalizada, para que integrantes da CPI possam ter acesso de informações das notas fiscais do frigorífico. “Foi feita pela Sefaz marca para que as informações continuassem sob sigilo fiscal”, explicou Corrêa.
Além da marca digital, Monteiro juntou aditivos dos Termos de Acordo de Regime Especial (Tares) que ainda não tinham sido entregues. O secretário declarou que não tem a informação exata de quantas notas são. “Mas sei que são mais de 80 volumes e cada volume varia. Talvez o volume com menor número tenhan em torno de 30 a 40 folhas”, declarou.
O secretário disse também que a marca, ou senha, digitalizada nas notas, são específicas para integrantes da CPI. “Nem na Sefaz temos essa marca”, salientou.
Sobre as notas do grupo JBS, Corrêa disse também que tudo vai depender da resposta deles, alertando que os empresários podem justificar o não envio, se assim acontecer. “Vamos aguardar”, finalizou o parlamentar.