Os escândalos de corrupção derrubaram os principais líderes dos grandes partidos em Mato Grosso do Sul.
O PMDB é um dos que mais sofre com o impacto, porque não deve contar mais com o ex-governador André Puccinelli para a sucessão estadual, em 2018.
O plano B do partido seria a senadora Simone Tebet. Mas ela resiste à ideia de trocar o Senado pelo governo do Estado.
“Se depender de mim, ela continua senadora. Agora só ela pode decidir”, comentou o seu marido e líder da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Rocha. “Já adianto que não tenho pretensão de ser candidata”, afirmou a senadora.
O presidente regional do PMDB e da Assembleia, deputado Junior Mochi, não vê outras opções no partido além de André e Simone.
Na próxima semana, ele deverá se reunir com os integrantes da cúpula para tratar do rumo do PMDB no segundo semestre, avaliar o cenário político e as condições de concorrer ao governo estadual, em 2018.
André já sinalizou a intenção de não disputar as eleições do ano que vem depois de cair em operação da Polícia Federal. Mas até agora ele não comunicou à direção do partido sobre a sua intenção de não concorrer ao próximo pleito.
*Leia reportagem, de Adilson Trindade e Tavane Ferraresi, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.