As incertezas sobre a política brasileira deixaram o PMDB de Mato Grosso do Sul em situação de espera. Enfraquecido com as últimas derrotas eleitorais, partido está determinado a concorrer à sucessão estadual com candidatura própria para recuperar a autoestima das bases e a força partidária. O que falta é um nome com densidade eleitoral para fazer frente aos virtuais rivais, sobretudo, ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que deverá disputar a reeleição.
Sem o ex-governador André Puccinelli em condições de concorrer às eleições, o PMDB buscará outro nome. O problema é encontrar alguém de peso político e com densidade eleitoral. Mesmo assim, o partido buscará um nome disposto a partir para o “sacrifício” na sucessão. Só assim não ficará sem candidato a governador.
REUNIÃO ADIADA
O presidente regional do PMDB e da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi, tinha a intenção de reunir ontem a cúpula para iniciar a discussão sobre o plano político e eleitoral do partido. Mas em decorrência do debate sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, os parlamentares foram a Brasília. Ele achou por bem deixar a discussão para agosto. “Até lá muita coisa pode acontecer. Qualquer decisão agora será precipitada”, justificou.
*Leia a reportagem, de Adilson Trindade, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.