
As lideranças do PSDB de Mato Grosso do Sul preferem a permanência do presidente Michel Temer no cargo a afastá-lo para ser processado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para evitar o agravamento da crise política e econômica do País.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já deu demonstração de não seguir a mesma linha dos congressistas tucanos pelo rompimento do partido com Temer.
Azambuja tem recebido apoio do Planalto para aliviar a crise financeira do Estado. Então, não vê sentido o desembarque do partido neste momento de instabilidade política do País.
A autorização da Câmara dos Deputados para o STF analisar a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderá agravar ainda mais a instabilidade política e colocar em risco todos os planos do Planalto de ajudar os estados, particularmente Mato Grosso do Sul.
O líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Beto Pereira, manifestou-se contra o rompimento com o governo Temer. “Há uns que defendem sair do governo, outros defendem apoiar”, observou, admitindo com esta avaliação a existência de racha no partido. “Tem de pensar muito bem antes de casar”, ressaltou. “Faz compromisso e agora que está fedendo solta?”, questionou.
*Leia reportagem, de Adilson Trindade e Izabela Jornada, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.