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corpo carbonizado Agrônomo pode ter morrido em esquema pesado de agiotagem Polícia encontra mais de R$ 1 mi em cheques de terceiros na residência da vítima 12 JUL 2017 • POR DA REDAÇÃO • 06h00

O engenheiro agrônomo aposentado Sebastião Mauro Fenerich, 69, que teve o corpo carbonizado, encontrado dentro do próprio carro, no fim da tarde de segunda-feira, em Campo Grande, pode ter morrido em meio a um esquema pesado de agiotagem.

Ontem, a Polícia Civil colheu material de familiares da vítima que vieram de Araçatuba (SP), a fim de fazer a identificação formal do morto por exame de DNA. 

O corpo foi achado no porta-malas de um Hyundai HB20 queimado, na região do Jardim Seminário. Investigadores estiveram na casa da vítima e localizaram cheques em nome de terceiros, estimados em mais de R$ 1 milhão, o que levantou suspeita de envolvimento com agiotagem.

Não está descartada a hipótese de o aposentado ter morrido por conta de cobrança de dívidas elevadas. 

O computador do agrônomo também foi apreendido e deve passar por perícia em busca de informações que possam auxiliar no esclarecimento do crime. 

Segundo o delegado Weber Luciano de Medeiros, da 2ª Delegacia de Polícia, a residência de Mauro, na Rua José Bonifácio, Vila Planalto, foi examinada por peritos. O local estava com objetos e móveis revirados, o que levanta suspeita de que outras pessoas tenham passado por lá.

*Leia reportagem, de Renan Nucci, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.