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Parquímetro Agência da Capital aprova aumento do estacionamento para R$ 2,40 Dono da Flexpark pediu tarifa em R$ 3,80 e mudança de vagas 19 JUL 2017 • POR EDUARDO MIRANDA E IZABELA JORNADA • 20h10

O conselho técnico da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Campo Grande (Agereg) aprovou hoje à noite reajuste de 20% para a hora de estacionamento na área administrada pela empresa Flexpark.

O aumento de R$ 2 para R$ 2,40 pelo crédito de 60 minutos nos parquímetros no Centro da cidade agora vai para o gabinete do prefeito da Capital, Marcos Trad. Ele tem a prerrogativa de aumentar o valor ainda mais, ou de reduzí-lo. 

O valor decidido pela Agereg é oito pontos percentuais superior ao IGP-M dos últimos 24 meses, período que o estacionamento regulamentado ficou sem aumento. No Centro de Campo Grande, é comum os funcionários da Flexpark anunciarem o aumento para R$ 3. 

O proprietário da empresa, Thiago Nogueira, havia pedido reajuste de R$ 2,00 para R$ 3,80 a hora. Ele comprou a Flexpark em janeiro de 2016 e afirmou que investiu muito. "Comprei a Flexpark sucateada. Eram 40 funcionários e agora temos 80", disse.

O empresário alega também que 50% do maquinário estava quebrado. O pedido de aumento na tarifa, segundo Thiago, além de viabilizar a empresa é para que o grupo desenvolva aplicativo que facilite para o motorista na hora de estacionar.

"Ele vai poder olhar no aplicativo se tem alguma vaga disponível e não vai precisar ficar dando volta na quadra", explicou, ao se referir à tecnologia que já está em uso em outras capitais, como São Paulo.

O flexpark hoje dispõe de 2.700 vagas, sendo que 2.096 são pagantes. A empresa é responsável pelo estacionamento nas avenidas e ruas Calógeras, Pedro Celestino, Mato Grosso, 26 de agosto e Da Paz. As vagas destinadas aos idosos não são cobradas.

O proprietário da empresa alega que na Rua 26 de agosto não há muito fluxo e gostaria que fosse feito remanejamento de vagas para outra via que tenha problemas de rotatividade na hora de estacionar.

O empresário lembra também que não é responsabilidade da empresa quando pertences são furtados ou até mesmo se o carro for roubado. Mas a advogada representante da OAB que estava na reunião declarou que existe jurisprudência e que se o motorista entrar na Justiça, ele tem causa ganha e que por esse motivo a empresa precisa ter reserva de valores quando isso acontecer.

Além da OAB, estavam presentes na reunião representantes da Águas Guariroba, Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetran), Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Solurb e Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor de Mato Grosso do Sul (ABCCON/MS).