De acordo com reportagem do jornal inglês "The Guardian", o comitê de ética da Fifa estava investigando o presidente da federação, Gianni Infantino, por supostamente ter declarado quantia inferior à que gastou em sua campanha para concorrer ao cargo.
Infantino declarou internamente e publicamente que a Uefa patrocinou sua campanha com 500 mil euros (pouco mais de R$ 1,8 milhões), usados principalmente para voos ao redor do planeta. Porém, fontes ligadas à instituição europeia afirmam que a quantia foi cerca de duas vezes maior.
É a segunda vez que Infantino é investigado internamente como presidente da Fifa. O dirigente também foi considerado suspeito de influenciar inapropriadamente a eleição para presidente da Confederação Africana de Futebol, em março.
Por meio de um comunicado sobre o tema, a Fifa afirmou que a campanha foi realizada de acordo com os regulamentos da entidade.
"Em relação à campanha de Gianni Infantino, todos os fundos e despesas foram feitos em total conformidade com todas as regras relevantes e também foram auditados adequadamente. Não temos, porém, informações sobre as campanhas de outros candidatos", afirma.
Porta-voz da Fifa, por sua vez, se negou a comentar sobre a possibilidade de Infantino estava sob investigação.
"São especulações sem base, infelizmente levadas adiante por propósitos mal-intencionados", disparou.