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improbidade Desembargador nega pedido para extinguir ação da Coffee Break Esperança da defesa é o julgamento na Câmara Cível 22 JUL 2017 • POR DA REDAÇÃO • 04h00

O desembargador Sérgio Fernandes Martins, da 1ª Câmara Cível, negou o pedido de extinguir ação de improbidade administrativa, no âmbito da Operação Coffee Break, contra 24 acusados de terem articulado a cassação do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.

Apesar de não conceder a liminar, Martins manteve o agravo de instrumento, que terá o mérito analisado pela 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. 

“A confiança nossa está no julgamento do mérito, já que é nesse momento que a análise do pedido para anular a ação de improbidade é mais aprofundada”, afirmou o advogado André Borges. Ele faz a defesa do réu na ação, o vereador Otávio Trad (PTB).

Além de Sérgio Martins, julgarão os argumentos do recurso os desembargadores João Maria Lós e Marcelo Raslan. 

“O julgamento deve acontecer na metade deste semestre”, destacou o advogado ao dizer que já esperava a negativa da liminar. “Nesse momento a análise é mais superficial. Ao contrário daquela que é feita no julgamento do mérito”.

Os pedidos julgados pelo desembargador Sérgio Martins são para anular a ação por imbrobidade administrativa, julgada no mês passado, pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, titular da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

*Leia reportagem, de Tavane Ferraresi, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.