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Fábrica de fertilizantes Sonho de receber dívida da UFN3 fica mais distante Dois anos e meio depois, empresários ainda tentam se recuperar do calote 25 JUL 2017 • POR Daniella Arruda e Renata Prandini • 06h00

Dois anos e sete meses após o calote do Consórcio UFN-3, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Sinopec, e contratado para construir a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras em Três Lagoas, o sonho de receber essa dívida pode ficar ainda mais distante para empresários locais.

Denúncias de crimes de sonegação fiscal, previdenciária e corrupção praticadas pelas empresas do consórcio, em início de investigação pelo Ministério Público Federal (MPF) de Três Lagoas podem atrasar os planos de venda do ativo, anunciada no ano passado, no pacote de desinvestimentos da estatal.

De acordo com Gláucia Puzzelo Jaruche, presidente Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas, a notícia de que a UFN-3 estaria cotada para compra de investidores estrangeiros, após uma decisão judicial divulgada em junho último, que liberou  a transação comercial, trouxe certo ânimo para o comércio local e esperança de que as dívidas também tivessem encaminhamento. Porém os últimos fatos voltam a trazer preocupação. “Dessa forma, a gente vê que vai haver demora até fazer a investigação, chegar ao final. Levará mais um tempo para o pagamento das dívidas. Já são dois anos de espera e até agora nada. Já temos o escândalo dos [irmãos] Batista no nosso Estado”, explicou.

Reportagem completa está na edição de hoje do Correio do Estado.