A Procuradoria-Geral da República (PGR) acelera os trabalhos para finalizar a negociação de pelo menos cinco acordos de delação premiada até a saída do chefe do órgão, Rodrigo Janot, em 17 de setembro. Uma das que ganham "fôlego", de acordo com informações da Folha, é a do ex-ministro Antonio Palocci, que pode entregar negociações que favoreceram grupos de mídia como a Globo e nomes do mercado financeiro.
O ex-ministro teria apresentado uma nova leva de assuntos, cerca de 40, com assuntos consistentes e políticos com foro. A proposta inicial de Palocci não tinha animado os investigadores, supostamente por não apresentar nomes com foro e nem assumir a prática de crimes.
Os investigadores também estariam agilizando as negociações com o empresário Henrique Constantino, sócio da Gol, o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro.