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CAMPO GRANDE Suspeitos de matar musicista têm prisão preventiva decretada pela Justiça Vítima foi morta com golpes de martelo na cabeça, em Campo Grande 27 JUL 2017 • POR GLAUCEA VACCARI • 12h19

Os três suspeitos de matar a musicista Mayara Amaral, 27 anos, com golpes de martelo, tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Ricardo Galbiati, em audiência de custódia realizada na manhã de hoje.

Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, Anderson Sanches Pereira, 31, e Ronaldo da Silva Olmeido, 30, foram presos em flagrante na tarde de ontem. Luis e Ronaldo planejaram o crime e mataram a vítima para roubá-la. Anderson ajudou a ocultar o cadáver e dividiu os pertences da vítima com outros dois criminosos.

De acordo com a Polícia Civil, Mayara foi com Luis até um motel na avenida Euler de Azevedo. Ronaldo estava escondido, abaixado no banco de trás de passageiro.

Luis é músico e tocava na noite com a vítima.  Conforme relato dele à polícia, no quarto eles usaram drogas e ambos tiveram relação sexual consentida com a musicista.

Em seguida, ela foi morta com marteladas na cabeça, o corpo foi colocado no porta-malas e levado até a região do Inferninho, onde suspeitos colocaram fogo na mata, na inteção de queimar o corpo. Carro, diheiro e objetos pessoais da vítima foram roubados.

Corpo de Mayara foi encontrado no fim da tarde de terça-feira (25). Ela estava seminua e com o corpo parcialmente queimado. 

Depois do crime, suspeitos ainda enviaram mensagem do celular da vítima para a mãe da musicista, se passando pela jovem, onde ela dizia que estava sendo ameçada de morte pelo ex-namorado, na tentativa de incriminar o rapaz.

No entanto, mensagem foi enviada depois que o corpo já havia sido encontrado e investigações apontaram que o namorado tinha alibi para o momento do crime.

Através do notebook de uma amiga da vítima, que morava com ela, policiais conseguiram rastrear deslocamento do telefone de celular da musicista e constaram que ela pernoitou no motel e, em seguida, se deslocou para uma casa no bairro Santa Luzia.

Dessa forma, chegaram até a casa de Luis, onde foram encontrados vários objetos da vítima, além de um martelo envolto em uma sacola plástica. Diante das evidências, suspeito confessou o crime e denunciou os comparsas. Ele também indicou o local onde teria jogado o celular da vítima, que foi localizado pelos policiais.

Ronaldo e Anderson foram presos quando chegavam em casa, com o carro que foi roubado da vítima. Veículo seria vendido. Ambos tem várias passagens pela polícia, enquanto Luis não tinha nenhuma.