O Instituto de Previdência de Campo Grande (IMPCG) prepara varredura nos 4,7 mil benefícios concedidos, que custam aos cofres públicos R$ 23 milhões todos os meses.
O objetivo é que, depois da auditoria, de 1,5% a 2% possam ser economizados, segundo o secretário de Finanças, Pedro Pedrossian Neto, que enfatiza ainda que a mesma verificação será feita na folha salarial dos servidores ativos.
Do total pago em aposentadorias e pensões mensalmente, R$ 8 milhões são de aporte municipal, já que o que é arrecadado não cobre o que é efetivamente pago.
Segundo o diretor-presidente do IMPCG, Lauro Davi, a necessidade do censo previdenciário decorre não apenas da tentativa de economizar, mas também de descobrir irregularidades.
“Vamos verificar se está ocorrendo pagamento de pensão indevidamente, ou óbitos de aposentados que não foram comunicados, ou valores divergentes que precisam ser corrigidos, e pode até ter aposentadorias que foram aplicadas incorretamente”, sustentou.
O porcentual entre 1,5% e 2% representa economia de até R$ 460 mil por mês. Ainda não há data para que o censo comece.
*Leia reportagem, de Lucia Morel, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.