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Contagioso Caos da Santa Casa se espalha por outros hospitais da Capital HU é um dos que absorvem efeito das restrições 5 AGO 2017 • POR DA REDAÇÃO • 06h00

O fechamento do pronto-socorro da Santa Casa desde a noite de quarta-feira já provocou aumento de atendimentos no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), onde o setor de emergência chegou a atender três vezes mais pacientes que a capacidade normal.

A situação mais grave, no entanto, foi enfrentada no Centro de Terapia Intensiva (CTI), em que seis pacientes precisaram de ventilação mecânica. No Hospital Regional, o movimento também era maior na sexta-feira. 

O hospital conta com oito leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no CTI, equipados com respiradores. Contudo, além desses, mais seis pacientes eram atendidos, mas respiravam por meio da ventilação mecânica, feita por enfermeiros ou técnicos por intermédio de ambu, que é um respirador artificial manual.

A quantidade estava bem acima do considerado “normal”, quando entre um e dois pacientes precisam ser submetidos a essa forma de respiração.

O Pronto Atendimento Médico (PAM) do Humap, que tem apenas 18 leitos, tanto para os casos mais graves quanto menos graves, chegou a manter, na quinta-feira, 58 pacientes em macas, mas também em cadeiras e nos corredores, onde se chegou a ter 41 pacientes. 

*Leia reportagem, de Lucia Morel, na edição de sábado/domingo do jornal Correio do Estado.