O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai investigar a conduta da desembargadora e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), Tânia Garcia de Freitas Borges, que pode ter beneficiado também o outro filho, em 2005. Na época, o rapaz, armado, roubou um carro e retirou vários itens do veículo para trocar por drogas.
Ele foi preso em flagrante junto de um comparsa. Ambos foram condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão. O crime praticado em 21 de setembro de 2005 foi julgado no dia 21 de outubro do mesmo ano, em tempo recorde.
Bruno conseguiu cumprir a pena internado em uma clínica médica na cidade de Itapecerica da Serra (SP), para tratar da dependência em pasta base de cocaína.
O ministro João Otávio de Noronha, corregedor nacional de Justiça, disse que a conduta da magistrada, que na época já era desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado (TJMS) há dois anos, é alvo de uma nova investigação do CNJ.
“Aberto o procedimento administrativo, o órgão administrativo do CNJ, que é o plenário, vai decidir o afastamento enquanto as investigações se processam”.
Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, é um dos filhos da desembargadora e, em abril, foi preso com munições e droga.
Dois habeas corpus concedidos a Breno por colegas de Tânia motivaram o procedimento disciplinar aberto pelo CNJ. Breno está internado em clínica no interior de São Paulo.