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Caos na saúde Continua a pressão da Santa Casa sobre o município de Campo Grande Hospitais Universitário e Regional sentem os efeitos do fechamento 9 AGO 2017 • POR DA REDAÇÃO • 07h00

O atendimento restrito na Santa Casa provocou superlotação em dois hospitais públicos de Campo Grande, o Universitário (HU) e o Regional (HRMS).

A direção da Santa Casa pressiona a prefeitura a aumentar o repasse mensal – que é de aproximadamente R$ 20 milhões – para R$ 23 milhões.

Além disso, o hospital quer que as verbas sejam encaminhadas até o quinto dia útil de cada mês. “Isso não tem como ser feito, a gente só recebe do Ministério da Saúde após o dia 10 e não vamos aumentar o repasse”, afirmou o prefeito Marcos Trad. 

A fila de espera por vaga atinge pacientes da rede municipal de saúde, que aguardam internação hospitalar nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

O reflexo do “portão fechado” do maior hospital de Mato Grosso do Sul foi sentido pelos outros hospitais um dia após a medida, na quinta-feira (3). E ontem a situação só piorou em ambos – HU e HRMS – e também nas UPAs.

O coordenador de urgência e emergência da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Yama Higa, informou que nove pacientes aguardavam por internação hospitalar nas UPAs ontem, e outros dois estavam na fila por um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – ambos com respirador.

*Leia reportagem, de Natalia Yahn, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.