Grupo preso na semana passada pela Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deco), durante a Operação Narcos, arrendou hangar em São Gabriel do Oeste por R$ 10 mil mensais para usar como entreposto do tráfico internacional de drogas.
Lá, os pilotos contavam com apartamentos e sala de jogos, além de oficina e um tanque para abastecimento de combustível comprado recentemente por R$ 20 mil.
A quadrilha operava a partir de Campo Grande há cerca de 1 ano, lavando o dinheiro ilegal por meio da aquisição de aeronaves. Ao todo eram seis, avaliadas de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão cada.
Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelas investigações, o piloto Wadson Ranielly Fernandes liderava o bando por meio da empresa de fachada Dínamo Empreendimentos, localizada na Vilha Carvalho, na Capital.
Ele tinha apoio do gerente financeiro Wellington José Magalhães, que o auxiliava nas fraudes, bem como de um mecânico que operava sem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e que se encontra foragido. Indícios apontam ainda que a organização criminosa também cedia aeronaves e apoio logístico para outros traficantes, por isso tinha muitas.
*Leia reportagem, de Renan Nucci, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.