O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, decidiu manter para esta terça-feira (15) o julgamento do senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, do PTC. Collor será julgado pela Segunda Turma da Corte.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Fernando Collor teria recebido R$ 30 milhões em propina a partir de negócios da BR Distribuidora.
No pedido de adiamento, Fernando Collor disse que os advogados dele souberam da possibilidade de dois dos cinco ministros da Segunda Turma não participarem da sessão: Antônio Dias Toffoli e Gilmar Mendes. E alegou que o ideal seria um julgamento com a turma completa.
Ao rejeitar o pedido, Fachin lembrou que essa foi a segunda vez que Collor pediu para adiar o julgamento. E acrescentou que a provável ausência de dois ministros não era motivo suficiente para deixar o assunto para outro dia.