O senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) tomou um puxão de orelhas do juiz federal Ricardo Soares Leite e do procurador da República Ivan Marx em razão do atraso e da falta de correção monetária no pagamento de R$ 1,5 milhão acertados em seu acordo de delação premiada.
Pelo acordo, Delcídio tem dez anos para pagar a multa, corrigida pela inflação, dinheiro que deve ser destinado à Petrobras (80%) e à União (20%).
A colaboração foi assinada com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em fevereiro de 2016 e chancelada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mês seguinte.
A cobrança do pagamento e da atualização monetária ocorreu em audiência na tarde de ontem na 10ª Vara Federal em Brasília.
A audiência é feita de dois em dois meses, com o propósito de fiscalizar os termos de colaboração. O clima foi amistoso, bem-humorado e sem sanção por ora ao delator
*Leia reportagem na edição de hoje do jornal Correio do Estado.