Alvo da Operação Antivírus, deflagrada na manhã de hoje pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), no Detran em Campo Grande, são contratos de informática celebrados entre empresas e o Poder Público.
Ao todo, serão cumpridos nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 de busca e apreensão.
Érico Mendonça, chefe da Divisão de Execução Orçamentária, Financeira e Arrecadação foi levado em viatura do Gaeco.
O diretor-presidente do Detran, Gerson Claro Dino não estava no prédio quando a operação começou e foi trazido pelo Gaeco até a sede do departamento.
Os crimes apurados são corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, peculato e organização criminosa.
Após o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, investigadores liberaram o Bloco 7 do Detran e cerca de 60 funcionários que aguardavam do lado de fora puderam entrar para trabalhar. Bloco 13 também foi liberado, mas servidores do bloco 9 ainda aguardam saída do Gaeco.
Gerson Tomi, diretor de Tecnologia da Informação foi levado pelo Gaeco. Acredita-se que ele e Érico tenham sido encaminhados para a sede do Grupo e, posteriormente, Érico foi levado de volta ao Detran. Ainda não há confirmação de quem são os presos.
O promotor Thiago Freire, do Gaeco, que coordenou a operação na sede do Detran deixou o local sem dar entrevista à imprensa. "Meu trabalho aqui finalizou", disse sem dar detalhes da ação.
* Matéria atualizada às 10h29.