Defesa de José do Patrocínio Filho, Fernando Roger Daga e Anderson da Silva Campos, presos ontem na Operação Antivírus do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, entrou agora há pouco com pedido de soltura. Outros oito detidos durante as ações do Gaeco já foram liberados.
Patrocínio, Roger e Campos são sócios e ex-sócio da Pirâmide Informática, uma das empresas investigadas pelo Gaeco.
Além deles, foram presos ontem Jonas Schimidt das Neves, um dos sócios da Digitho Brasil - atual Digix - e Claudinei Rômulo, secretário de Jonas.
Também foram detidos pelo Gaeco, o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MS), Gerson Claro Dino, o adjunto do órgão, Donizete Aparecido da Silva, além do diretor de tecnologia da informação do departamento, Gerson Tomi, o chefe da divisão de execução orçamentária, finanças e arrecadação do Detran, Erico Mendonça, o servidor público Luiz Alberto de Oliveira, que trabalha na Secretaria Estadual de Governo (Segov), o diretor de administração e finanças do Detran, Celso Braz e o ex-deputado estadual Ary Rigo (PSDB).
Operação Antivírus
O Gaeco, órgão do Ministério Público Estadual (MPE) deflagrou ontem a Operação Antivírus com o objetivo de dar cumprimento a nove mandados de prisão preventiva, três de temporária e 29 mandados de busca e apreensão.
A investigação apura existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com investigação que teve início em 2015 e tem como objeto contratos celebrados entre empresas da área de tecnologia da informação/informática e o Poder Público Estadual.
Cerca de R$ 95 mil foram apreendidos em posse de um dos investigados presos, além de milhares de documentos, computadores, notebooks, tabletes, e celulares.