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curso da prefeitura Mulheres vão aprender autodefesa para evitar ataques na Capital Projeto foi estruturado para ensinar técnicas de imobilização 4 SET 2017 • POR RODOLFO CÉSAR • 17h08

As mulheres que foram vítimas de violência e abuso terão aulas de defesa pessoal. O curso vai ser oferecido pela Prefeitura de Campo Grande. Na primeira edição do curso, que terá duração de dois dias, 40 vagas foram disponibilizadas.

O especialista em Karatê, Hélio Arakaki, elaborou um método de autodefesa para mulheres e vai repassar as orientações para as alunas. O projeto é uma parceria entre a Fundação Municipal de Esportes (Funesp) e a Subsecretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (Semu).

As aulas vão acontecer entre os dias 23 e 30 deste mês, no Ginário do Centro Municipal de Treinamento Esportivo (Cemte), das 14h às 18h. O lançamento do projeto acontece nesta terça-feira, às 10h30, na Casa da Mulher Brasileira.

“O objetivo não é a mulher aprender a lutar, mas conseguir se desvencilhar no momento em que a agressão ocorrer e, também, fortalecer a sua autoestima”, explicou a secretaria da Semu, Carla Stefhanini.

As primeiras aulas foram reservadas para quem já está no cadastro da Subsecretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. A estrutura fica na Rua 15 de Novembro, 1373, no Centro de Campo Grande. O telefone de contato é o (67) 3382-7541.

Além das aulas do carateca Hélio Arakaki, as participantes também receberão orientações das professores Celina Lopes, Bruna Caruzo e Neide Fidelis. A intenção é que as vítimas possam livrar-se de eventuais tentativas de agressões.

As orientações serão ministradas pelo especialista em Karatê, Hélio Arakaki, que elaborou um método de autodefesa para mulheres que cria oportunidades para que a mulher possa se livrar de eventuais tentativas de agressões, além das orientações das professoras Celina Lopes, Bruna Caruzo e Neide Fidelis.

O CURSO

A capacitação para as mulheres vai compreender dois módulos, de quatro horas cada um. "De forma simples e eficiente, elas vão aprender formas de defesa como imobilização, soltura e táticas de ataque", explicou o diretor-presidente da Funesp, Rodrigo Terra.