O advogado André Borges, defensor do ex-diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS) Gerson Claro Dino, pedirá hoje a anulação da Operação Antivírus, desencadeada pelo Grupo de Apoio Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na semana passada.
Manobra da administração estadual, em 2015, deu a Claro, além da diretoria do Detran, o cargo de “secretário especial”, na Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), posição que lhe garante foro privilegiado (o direito de ser julgado em instância superior).
“Ele deveria ser investigado somente com autorização do Tribunal de Justiça”, afirmou Borges.
O advogado informou que direcionará o pedido de anulação a várias autoridades: o juiz José Mário Esbalqueiro Júnior, que mandou prender Claro preventivamente na semana passada; ao desembargador Luiz Cláudio Bonassini, relator da Operação Antivírus; ao procurador-geral de Justiça, Paulo Passos; e também aos promotores do Gaeco.
*Leia reportagem, de Eduardo Miranda, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.