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PESSIMISMO Petrobras não deve agir em benefício de MS, diz Azambuja sobre ICMS do gás Governo projeta deixar de arrecadar R$ 515,3 milhões com o imposto 5 SET 2017 • POR JONES MÁRIO E BÁRBARA CAVALCANTI • 18h00

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi pessimista ao tratar de uma possível recuperação na arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do gás natural.

“Nós estamos buscando quais as alternativas possíveis para, nos próximos anos, cobrir essa queda do gás, que eu tenho certeza que já é uma política da Petrobras e ela não deve ser revertida em benefício do Mato Grosso do Sul”, disse o mandatário, durante o aniversário de 182 anos da Polícia Militar na manhã de hoje (5).

Azambuja voltou a comentar sobre as perdas com a baixa arrecadação do imposto, que, segundo projeção apresentado pelo Governo do Estado no começo do ano, deve ser de R$ 515,3 milhões.

“Para ter um aumento da receita do gás tem que ter o bombeamento. Infelizmente, a Petrobras não está bombeando os 30 milhões de metros cúbicos. Bombeou no mês de junho 14 [milhões de m³], no mês de julho um pouco mais, então, é muito flexível esse bombeamento, e isso acaba impondo a Mato Grosso do Sul uma perda financeira”, continuou.

A participação do gás natural na arrecadação do ICMS, principal fonte de receita do governo, registra perdas gradativas desde que a Petrobras mudou sua política de consumo e reduziu volume de gás natural importado da Bolívia, no início do ano.