Preso, o professor Deivid Almeida Lopes, 38 anos, foi indiciado formalmente pela morte do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos, desaparecido desde o dia 25 de junho.
Segundo o delegado Paulo Sérgio Lauretto, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), mesmo sem o corpo da vítima ter sido encontrado após quase dois meses de investigações, o inquérito contém indícios de que o homem estuprou e matou Kauan.
O autor responde pelos crimes de estupro de vulnerável seguido de morte e ocultação de cadáver. Além disso, também é investigado por estupro de vulnerável e por armazenar imagens de crianças em caráter sexual.
De acordo com o delegado, ao inquérito, foram anexados resultados de laudos de DNA encontrado na casa do autor. As análises foram inconclusivas, principalmente porque a suspeita é de que Deivid tenha as destruído com produtos de limpeza, enquanto higienizava a cena do crime.
Alessandro Faris Rospide, advogado do professor, garante que o cliente é inocente e que até o momento não há prova concreta dos crimes imputados.
Além disso, espera o resultado de exame de DNA feito com um presidiário de São Paulo e que seria pai biológico de Kauan. Esse laudo, se também for inconclusivo, deve ser usado como instrumento de defesa, uma vez que o investigado nega os fatos e diz que o menino possa estar desaparecido.
De acordo com a DEPCA, Kauan foi levado para a casa do professor com ajuda de um adolescente de 14 anos, morto por asfixia durante estupro, violentado sexualmente por mais quatro adolescentes e depois esquartejado.