O percentual de homens de Campo Grande que apresentaram diagnóstico médico de diabetes mais que dobrou (115,7%), entre os anos de 2006 e 2017. Os dados fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).
Há 11 anos, o número de homens que tinham sido diagnosticados com a doença era de 3,8%, agora o índice passou para 8,2%. O percentual de mulheres com diagnóstico de diabetes, também, cresceu: foram 62,2% a mais no mesmo período.
No geral, Campo Grande aparece como uma das capitais com percentual mais elevado de pessoas com a enfermidade, com 7,7%.
Entre 2010 e 2016, o diabetes já vitimou 4.786 pessoas no Mato Grosso do Sul. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o número cresceu 36,7% no período, saindo de 591 mortes para 806 no ano de 2016.
Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) apontam que a quantidade de internações também cresceu: foram 3.935 em 2010 e 3.991, em 2016.
O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores.