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Atriz Aos 84 anos, Eva Wilma revela que é viciada em redes sociais Aos 84 anos, Eva Wilma revela que é viciada em redes sociais 15 JUL 2018 • POR FolhaPress • 01h00

Entre a ética e a ambição. Petra Vaisánen vai viver esse dilema em "O Tempo Não Para" ao encontrar uma família, que foi congelada em 1886, durante um cruzeiro na Patagônia. Depois de 132 anos, o bloco de gelo descongela e acaba chegando no litoral de São Paulo e a cientista especializada em criogenia [ciência que estuda o congelamento de materiais] quer pesquisar melhor os Sabino Machado nem que para isso seja preciso passar por cima das normas e também das pessoas.

Para viver essa personagem complexa, a direção da próxima novela da 19h escalou Eva Wilma, que volta às novelas depois de três anos -sua última personagem foi socialite arruinada Fábia de "Verdades Secretas".

"Estou empolgada. Quando eu li a sinopse, gostei de cara porque a ideia da trama é ousada, avançada. Falar de um tema completamente novo, científico e com humor, por conta do horário, é muito difícil. Nós do elenco estamos curiosos para saber a reação do público! Eu acredito que as pessoas vão gostar", prevê a atriz.

Aos 84 anos de idade e com 65 de carreira, Eva rechaça a ideia de que o mercado busca atores mais jovens deixando de lado os veteranos.

"De jeito nenhum. Sempre há espaço para todos e no mundo inteiro é assim. Sou privilegiada de trabalhar com jovens e veteranos, dividir a cena com bons atores."

Ela revelou não se importar com o assédio. Diz que quem faz televisão, a "janelinha para o mundo", precisa saber lidar com a repercussão de cada trabalho.

Eva assumiu também estar ligada as redes sociais. "Chego a enlouquecer. Preciso me policiar porque fico horas conversando, pesquisando e aprendendo com esse mundo digital."

A atriz também falou que o racismo será abordado na nova novela das 19h, que deve estrear no próximo dia 31.

"O racismo não acabou nem aqui, nem no mundo porque depende das cabeças das pessoas. No dia em que nós tivermos escolas gratuitas e especiais para todos, aí sim pode ser que diminua o racismo e outros ismos. As cabeças se abrem e tudo tem a ver com a cultura! Escola e saúde pública são duas coisas primordiais numa sociedade e nós temos que batalhar por elas. O momento oportuno é este, temos eleições e podemos mudar tudo escolhendo os candidatos e votando bem."